Cada um de nós acabou criando um estilo para viver e conviver. Geralmente, tal estilo ou jeito de ser possui forte influências de nossos pais, do convívio em família e do contexto social que nos cercava.
Mas além dos contextos mudarem ainda tem a arte de aprender a lidar com pessoas, muitas vezes, bem diferentes de nós. Ficamos muitas vezes assustados, confusos e tendemos a nos proteger ao nosso próprio modo. E aí, se refletirmos bem, ficará evidente a necessidade de equilíbrio.
É fácil nos tornarmos resistentes às mudanças, sobretudo quando se trata de mudanças interiores, como por exemplo, o estilo de ser que construímos até aqui. E quanto mais turbulento e ameaçador for o momento, mais natural será irmos para extremos.
Estudando o livro de Neemias já salientamos um pouco sobre um estilo de ser acompanhado pela mediocridade, onde certa preguiça existencial predomina, e se torna uma tendência nossa fazer algo, e de qualquer jeito, só para cumprir e se livrar de obrigações. Como se a compreensão do mundo em relação à sua existência fosse o eterno desafio de se livrar de pesos e obrigações que nunca cessam. Contudo, com Neemias já vimos também a importância de se envolver com integridade, com inteireza de coração com aquilo que entendemos, em escuta comprometida com Deus, ser uma oportunidade de servir, cuidar e beneficiar outros. E nisto podemos aprender a nos entregar totalmente já que se trata de uma parceria com o próprio Deus. Assim podemos dar o nosso melhor, pois, fazemos como para o Senhor, certos que a comunidade será também abençoada. Trata-se de uma vida marcada pela excelência.
Entretanto, o risco de sairmos do extremo da mediocridade e irmos para o perfeccionismo – extremo oposto, é grande. E voltando à Neemias, hoje temos o desafio oportunidade de meditarmos a esse respeito. Que Deus nos ajude.
Tais Machado (IMeL Saúde)
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